Que a gente ama café especial não é segredo para ninguém. Mas, conhecer e entender o que tem por trás desse grão torna o momento do café mais especial ainda.
Você já se perguntou o que são essas tais “notas sensoriais” que existem nos cafés especiais? Por que nesses tipos de café vem escrito por exemplo como no Café Ohana: sabor com notas de chocolate, baunilha e caramelo? Mais do que isso, como esses sabores foram parar ali e como se faz para sentir essas notas sensoriais dos cafés especiais?
As notas sensoriais não são adicionadas ao café, elas vem naturalmente. Mas como elas aparecem?
Primeiramente devemos lembrar que o café é resultado de um fruto (assim como o vinho), então, o solo, tempo de plantio, um bom tratamento após a colheita e o tipo de torra, influenciam diretamente no sabor.
Tudo é feito com muito cuidado para que o fruto tenha o seu melhor potencial de sabor e de aroma.
As notas sensoriais são extremamentes sutis e delicadas e elas aparecem no café naturalmente na hora que ele é torrado. Antes disso, o café não tem o sabor e o aroma que conhecemos.
Isso só acontecem com cafés que passaram por muitos cuidados e que são feitos com uma matéria-prima (grãos verdes) puríssima, como o Café Ohana.
Mas como fazemos para identificar?
Primeiramente necessitamos ter uma memória gustativa, uma lembrança de cheiros e sabores. Sabe aquele cheiro de pipoca em domingo chuvoso? Isto é uma memória gustativa. Nosso cérebro armazena as informações de cheiros e gostos ao longo de nossa vida.
Por exemplo, no Café Ohana, uma de suas notas é o caramelo, mas quem nunca provou não irá sentir o cheiro dessa nota.
Quando for sentir o cheiro e o gosto do seu café, tente buscar na memória o que ele te lembra. No Café Ohana temos notas de Chocolate Amargo, Caramelo e Baunilha. Esse exercício não é simples, mas é um treino diário, e treinando você vai conseguir sentir.